segunda-feira, 17 de março de 2008

Queria escrever...


Gente boa! Gente viva!
Saudações,

Não encontro palavras para definir o momento que eu estou vivendo, e tão pouco retórica para expressar a contagiante alegria que os olhos revelam de cada um dos meus. Sou feliz! Tenho ótimos amigos...disso não posso me queixar! Alguns deles gostaria sempre de mantê-los por perto, coladinho.....

E postar notícias de meu cotidiano, relatar fatos e atitudes tomadas me lançam a rever minhas verdadeiras amizades. Sim! Pq as amizades tiveram e têm influências decisivas ou pq senão importantes...gosto e aceito o que eles podem me oferecer, contudo gosto de peneirar o que é bom, necessário e admirável.

Antes seriam lápis e papel....agora a moda virtual me enfeitiça! Inquestionável a forma de como se dá este processo revelador e sedutor. Sim....meus senhores!! Estou completamente enfeitiçado, e com a possibilidade de ESCREVER o que se passa em minha nobre alma, me impulsiona a desfrutar das doces palavras dos poetas e das sensíveis expressões de sentimentos expostos por tantos Mários, Fernandos, Manuel's, Carlos, Franciscos, Cecílias e outros tantos.

Que forma esplendorosa e alquimista de trabalhar as palavras.....Dizia Guimarães Rosa: "a coisa não está nem na partida e nem na chegada, mas na travessia." E a travessia é uma forma de passar ficando....passar um dia após o outro deixa sensação de que as coisas ficaram com as nossas marcas. É o que eu desejo: deixar marcas!

Eu queria escrever algo que emocionasse. Que se possa ler as linhas e sentir o que escorre por dentro do papel. Exalar o cheira da tinta, a transpiração da mão. Queria mesmo escrever algo vivo. Queria escrever algo que tocasse. Música? Pode ser. Entende?

Queria escrever algo que não se pudesse soletrar. Nem ler, nem entender. Que fizesse apenas chorar. Que inspirasse um sentimento invisível, ininteligível, sensível – em rimas e em dízimas. Queria escrever algo não matemático. Queria apenas traduzir emoção em palavras. Ou não.

Queria escrever algo que te desarrumasse por dentro.
Estou à caminho, e você onde está?

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